17 Mar 2019 01:07
Tags
<h1>Centro De Tecnologia E Geociências Da Instituição Federal De Pernambuco</h1>
<p>A violonista Mayara Amaral, de 27 anos, saiu de casa atrasada pela tarde de 24 de julho. Vestiu-se às pressas — camiseta regata azul, calça jeans rasgada pela altura do joelho e os tênis All Star pretos de cano curto que não tirava dos pés. ÁLIBI - Luís Alberto enviou textos à mãe de Mayara pelo WhatsApp, como se fosse a jovem.</p>
<p>Pela entrevista dada a Veja, pela quinta-feira passada, Luís Alberto admitiu ter ido só com Mayara ao motel e desferido, ele respectivo, os golpes de martelo que tiraram sua existência. Descreveu que só procurou Cachorrão e Anderson quando a violonista prontamente estava falecida. Queria se livrar do automóvel da jovem e pediu que Anderson o levasse ao Paraguai. Nas palavras do assassino confesso, o crime ocorreu por causa de um rompante de raiva que o acometeu depois de uma discussão. Luís Alberto diz que neste instante estava embriagado no momento em que chegou ao motel com Mayara — no boteco a que havia ido antes, consumira sozinho o equivalente a uma garrafa de vodca.</p>
<p>No decorrer da noite, relatou ter cheirado cocaína e continuado a beber, dessa vez cachaça. Mestrado à Distância: UAB começou visto que Luís Alberto se irritou com a maneira como Mayara teria se referido à jovem com quem o baterista namora há sete anos. Ensandecido, ele argumentou ter pego o martelo que carregava pela mochila e acertado 3 vezes a cabeça de Maya­ra. Luís Alberto, que é usuário contumaz de cocaína, reitera que carregava a ferramenta para se proteger. “Não foi planejado, a mochila estava aberta na cabeceira da cama e o cabo estava de fora.</p>
<p>Foi um ciclo de fúria”, disse o assassino. Ao constatar que Mayara estava falecida, ele limpou o sangue do quarto e deixou o motel na manhã do dia seguinte. Luís Alberto conta que tentou enterrar o corpo da violonista em um terreno baldio próximo de sua moradia, mas o solo pantanoso impedia que o cadáver ficasse inteiramente submerso. Foi em vista disso que decidiu passar em um posto de gasolina, comprou cinco litros de álcool e foi pra uma área de pasto em uma região conhecida como Inferninho. Umedeceu o corpo de Mayara com o combustível, espalhou o líquido em redor pra simular um incêndio e acendeu o fósforo.</p>